Anodização é o processo pelo qual um filme de óxido natural é artificialmente produzido no alumínio, por meio do ânodo de um eletrólito. O filme anódico recém-formado, antes do estágio final de selagem, é poroso e pode absorver material de coloração. Esta é a base da maioria dos acabamentos coloridos anodizados e possibilita a impressão em determinadas áreas, reproduzindo claramente pequenos detalhes.
As mais finas nuanças podem ser impressas por meio da impregnação do filme com sensíveis sais de prata, transformando o metal numa chapa fotográfica. Uma variada gama de cores para aplicações arquitetônicas podem também ser obtidas sem uma separação do tratamento de coloração.
Uma porcentagem controlada de silício e outros elementos é introduzida na composição da liga e a composição do eletrólito é modificada. A durabilidade das cores independe da solidez à luz dos corantes ou dos pigmentos e eles são, por isso, especialmente duráveis.
A anodização de coloração natural também é freqüentemente empregada para conferir uma resistência adicional à corrosão. O filme é uniforme e duro, e acessórios interiores de alumínio, como maçanetas de portas, são freqüentemente anodizados para aumentar sua resistência ao uso.
Esta propriedade é explorada ainda mais na anodização dura, na qual um denso filme com espessura de vários micrômetros, é desenvolvido por meio de tratamento em eletrólito refrigerado, para o uso em peças de entrada de ar em aviões, que estão sujeitas a efeitos abrasivos da poeira dos campos de pouso.
O óxido de alumínio possui boas propriedades dielétricas. O bobinamento de alumínio para equipamentos elétricos pode também ser feito com arame de alumínio anodizado ou chapa fina sem qualquer isolação adicional.