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Notícias
 
04/06/2014
Emplacou!

Desde 1967 instalada no bairro do Ipiranga, a Panificadora e Confeitaria Santa Cândida é um dos pontos mais tradicionais da região. Há cerca de um ano, ela passou por uma profunda reforma, que se nota desde a fachada, que ganhou acabamento em ACM (Aluminium Composite Material ou alumínio composto). “É o que há de mais moderno, hoje em dia. Os clientes elogiaram muito e até atraímos novos frequentadores”, diz Augusto Lopes, gerente do estabelecimento. Antes sinônimo de acabamento para edifícios comerciais triple A, o ACM vem conquistando cada vez mais espaço em outros segmentos.

“Ele está de fato se popularizando de uma maneira diversificada”, aponta José Carlos Noronha, coordenador setorial de construção civil da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). Segundo Noronha, o caso da padaria Santa Cândida é um ícone desse movimento, que é estimulado, em partes, pelo retrofit de estabelecimentos comerciais antigos, uma vez que podem executar a reforma sem paralisar suas atividades normais. “Hoje quase 100% dos postos de gasolina empregam a combinação de uma estrutura simples com o acabamento em alumínio composto”, diz.

Os números reforçam: em 2003, o mercado era de, no máximo, 1,5 a 2 milhões de m² comercializados ao ano. Após 10 anos, observa-se o dobro desse volume. “Os melhores avanços ocorreram a partir de 2009”, ressalta Noronha. Em 2012, o mercado foi da ordem 3,6 milhões de m², o que corresponde a 5,75 mil toneladas de alumínio nas espessuras de 0,15 mm a 0,5 mm. Para o fechamento de 2013, prevê-se um consumo de 4 milhões de m², ou 6,35 mil toneladas de alumínio, dessas mesmas espessuras. Tamanho movimento de mercado impulsionou, a abertura da única fábrica de painel de alumínio composto da América Latina, a Alucomaxx. Desde 2009, com o encerramento das atividades da Alucobond, a região não contava com a presença de um fabricante local.

Em 10 anos, o mercado que era de 1,5 a 2 milhões de m² comercializados ao ano, dobrou de volume. E o preço passou de 100 dólares para cerca de 40 reais o m²

“O mercado da construção civil no Brasil está em pleno crescimento, de 2,5% ao ano, e o mercado latino-americano também vem apresentando resultados significativos”, conta Denis Brito, gerente de marketing da Alucomaxx. Com capacidade de produção de 1,2 milhão de m² ao ano, Brito aponta que um dos principais motivos para o aumento da demanda é que tanto arquitetos, como consumidores, estão entendendo o custobenefício do produto e o transformando em sua melhor opção.

Particularidades
Com grande variedade de acabamentos, o ACM atende aos mais variados gostos e públicos. Dentro dos portfólios, é possível encontrar uma ampla gama de cores, texturas e, inclusive, imitação de madeira. “Em 2011, lançamos o alumínio composto com tecnologia nano, o que garante autolimpeza, e o Fusion, que muda de cor conforme a incidência de luz”, exemplifica Brito, da Alucomaxx. Fatores como durabilidade, estética e fácil instalação e aplicação foram primordiais para o aumento da popularidade.

“O ACM reduz o custo com a manutenção, já que possui vida útil de até 40 anos. Ajuda no bloqueio das radiações solares, reduz a transmissão de calor por convecção, o que contribui para uma menor utilização de ar-condicionado e, consequentemente, consumo de energia”, aponta a arquiteta Raquel Kabbani, que vê em características – como a retenção de ruídos e vibrações – importante fator para se considerar
a aplicação na fachada de spas e hotéis.

Além dos benefícios, o preço foi outro motivador da procura. “Há doze anos, custava cerca de 100 dólares o m², hoje é possível encontrar por 40 reais”, aponta Koiti Kawahara, sócio-proprietário da K2, empresa especializada em fachadas. Sérgio Freitas, gerente de produtos nacional da Belmetal, analisa que as várias opções de espessura de chapas também influenciaram na queda de custo do produto. “Isto, sem dúvida, foi o fator principal para que, cada vez mais, as chapas de ACM se tornem a opção ideal para uma determinada aplicação”, aponta.

Já em 2014, a Alucomaxx implantará um processo de reciclagem de sobras de placas de ACM no Brasil, incluindo painéis de marcas concorrentes. Processo é segredo industrial

A Belmetal hoje vende mais de 80 mil m²/mês, tendo uma participação entre 30% a 40% de mercado. Toda chapa de ACM é composta por um núcleo de polietileno com duas lâminas de alumínio. A espessura total é dada pela soma destes produtos, que geralmente varia entre 3, 4 ou 6 mm (em projetos especiais). Já as chapas de alumínio sempre devem ter a mesma espessura, tanto a que recebe a pintura como a outra, e podem variar entre 0,15 e 0,18 mm, para aplicações internas, e 0,21 mm, 0,3 mm e 0,5 mm, em aplicações externas.

Para Koiti Kawahara, o material virou sinônimo de inovação: “Muitas pessoas falam ‘Olha, que prédio moderno!’. E eu pergunto ‘como sabe que é moderno, se não olhou por dentro?’ É o ACM!”, diz Kawahara e reforça: “O ACM chegou às padarias e também não foi esquecido pela elite”, explica e ressalta que este ano mesmo executou duas obras de lojas na região da rua Oscar Freire. “Os clientes de torres comerciais, hotéis e residenciais, voltados ao público executivo, respondem muito positivamente ao emprego dessa tecnologia, pois ele traz um caráter
prático e moderno à edificação”, explica Daniel Sampaio, gerente comercial da Odebrecht Realizações Imobiliárias, para a Bahia.

Familiarizado com grandes obras, Sampaio diz que um dos estímulos pela opção do ACM pela construtora está na agilidade da entrega. O recente lançamento da empresa, o Hangar Business Park, utilizou 25 mil m² de alumínio composto. “A opção teve algumas razões como a logística. Nos sistemas convencionais de fachada, o volume de materiais empregados é muito maior, o que interfere negativamente no impacto com o entorno e exige mais mão de obra”, explica Sampaio.

Sustentabilidade
Engana-se quem pensa que, por ser um produto composto, perde-se o caráter da sustentabilidade. Brito conta que, a partir de 2014, a Alucomaxx executará, por meio de uma técnica exclusiva, a separação do polietileno do alumínio para a reciclagem das placas residuais de construções. O processo é um segredo industrial. “Sustentabilidade é um assunto sério para nós. Recolheremos sobras de chapas de painéis de alumínio composto, incluindo de outros fabricantes, para destinação correta. A renda desse trabalho será destinada a organizações não governamentais”, afirma Brito. Raquel Kabbani também aponta que novas tecnologias devem trazer ao Brasil mais desenhos às placas. “No Brasil, ainda utilizamos muito ACM de desenho reto, porém existem diversas formas moldadas em outros países”, analisa a arquiteta.

As expectativas quanto à demanda são crescentes, uma vez que a cada dia o mercado descobre novas aplicações do ACM, inclusive residenciais: revestimento de paredes para colocação de televisão, para churrasqueiras, móveis e objetos de decoração. Noronha, da Abal, vai mais longe e prevê uma ampla presença do alumínio composto no revestimento das paredes internas, como na cozinha, banheiros e lavanderias. “Quando a dona de casa descobrir as vantagens aliadas ao visual, será um caminho sem volta. Na hora de executar uma manutenção hidráulica, não será mais necessário quebrar a parede”, explica. Este é um mercado ambicioso, com demandas anuais de 50 milhões de m² de revestimento cerâmico. “Em quinze anos, o ACM crescerá muito”, diz.

Fonte: Revista Aluminio

 
 
 
 
 
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